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GOIÂNIA | Preso suspeito de matar a servidora pública

Por Marcelo Justo 19 Fevereiro 2018 Publicado em Região
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José Carlos, 37 anos José Carlos, 37 anos Reprodução/TV Anhanguera

Preso suspeito de matar a namorada asfixiada em Goiânia, o comerciante José Carlos de Oliveira Júnior (37), disse nesta segunda-feira (19/02) que cometeu o crime durante uma briga por ciúmes.

 

Ele afirmou que recebeu um vídeo pornográfico em um grupo de mensagens em celular, o que teria incomodado a servidora pública Giselle Evangelista.


O homem foi autuado por feminicídio. A pena, de acordo com o Código Penal, varia entre 12 e 30 anos de prisão.


"Tudo gerava briga, ciúmes. Eu não perdi a cabeça naquele dia, já tinha perdido há muito tempo", declarou durante entrevista à imprensa na Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios.


O comerciante também disse que o relacionamento era conturbado e que se arrepende do crime.


"A gente estava chegando a um acordo de terminar. Ela era a mulher que eu amava, a quem eu me dedicava. Eu trocaria de lugar com ela, se eu pudesse", completou.


O corpo de Giselle foi localizado na tarde de sexta-feira (16), em um prédio na Vila Alpes, em Goiânia, onde mora José Carlos.


Familiares da vítima contaram à polícia que não conseguiram contato com o casal. Por isso, foram até o prédio em busca de informações e a acharam morta. Horas antes da vítima ser encontrada, câmeras de segurança do condomínio flagraram o casal passando pelo saguão.


Os dois namoravam há dois anos. Segundo a polícia, em 2017, José Carlos chegou a trair a companheira, mas os dois mantiveram o relacionamento. Porém, os dois tinham constantes discussões.


"No dia do fato, eles brigaram no apartamento. Ela ia sair da casa dele, mas, na discussão, a vítima cuspiu na cara dele. Então ele deu um empurrão, a derrubou no chão e a esganou com as mãos", disse o delegado Dannilo Proto.

 

Em depoimento, o homem contou que, durante o crime, pensou em desistir.


"Enquanto ele a asfixiava, pensou em desistir, mas lembrou da Lei da Maria da Penha, que protege as mulheres, e decidiu continuar. Depois, disse que ainda tentou fazer procedimentos para reanimar a vítima, colocando um ventilador próximo e fazendo massagem cardíaca", disse o delegado.


José Carlos foi preso em Pirenópolis. Segundo a polícia, o objetivo dele era chegar até Minaçu, onde tem parentes. Porém, como o carro dele quebrou na estrada, ficou nas imediações.


O advogado do comerciante, Wesley Pereira das Dores, informou que o seu cliente está fazendo tratamentos psicológicos.


"Ele está tomando remédio controlado, então estamos esperando laudos dos psiquiatras dele para acabar de nos inteirarmos do caso e ver quais as medidas vamos tomar", esclareceu.


Fonte: G1 Goiás (com adaptações)

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